Dê aos cristãos a oportunidade de voltar para casa

O ISIS cometeu um genocídio contra os Cristãos no Iraque*

* Tal como declararam o Parlamento Europeu e o Departamento de Estado dos EU
Ver Video

O Apóstolo Tomás evangelizou o Iraque (Mesopotâmia) no século I

Os Cristãos iraquianos falam aramaico, a língua que Jesus Cristo falava

A sua ajuda pode ser vital

Uma pequena contribuição de 1 euro por dia pode representar a alimentação de uma família refugiada ou uma ajuda para reconstruir as casas destes católicos, que foram destruídas na sequência da perseguição terrorista do ISIS.

Quero Ajudar

 

Antes de 2003 havia 1,5 milhões de cristãos no Iraque. Agora restam cerca de 300.000

Ler mais

Iraque: “Encontramo-nos perante um genocídio”

 

O Pe. Andrzej Halemba dirige o departamento da Fundação AIS para o Médio Oriente. Em 2014, pouco depois da invasão de Mossul e da Planície de Nínive por parte do auro-proclamado Estado Islâmico, visitou os Cristãos deslocados no Iraque: “É a coisa mais trágica que vi na minha vida.”

 

Por Oliver Maksan

 

Fundação AIS: Pe. Halemba, esteve recentemente no Iraque. Os Cristãos ainda têm esperança?

 

É uma situação muito difícil. Sem dúvida, encontramo-nos perante um genocídio. Um genocídio não se dá somente quando se matam pessoas, mas também quando se mata a alma de um povo. E isto é o que está a acontecer actualmente no Iraque. É a coisa mais trágica que vi na minha vida. Vi pessoas profundamente feridas na sua alma. Nas crises deste mundo vi frequentemente pessoas que perderam tudo. Porém, no Iraque há cristãos que já tiveram de deixar tudo e fugir três ou quatro vezes. Não vêem a luz ao fundo do túnel. Em geral, estão todos muito traumatizados. Em situações como estas costumam ser as mulheres a levar as coisas para a frente. Porém, no Curdistão vi mulheres que olhavam para o vazio e que estavam completamente fechadas em si mesmas. Nos olhos, tinham lágrimas secas. Não vi isto em mais lado nenhum. Os homens tendem a ser agressivos. Isto deve-se ao facto de não poderem cumprir o seu papel de alimentar e proteger a família. Agora têm de implorar por tudo e não têm qualquer perspectiva.

 

Fundação AIS: Tem a impressão de que os Cristãos querem abandonar o Iraque?

 

Quando se perdeu toda a esperança, quer-se abandonar o próprio país. A maioria não quer voltar aos seus lugares de origem. Isto é um mau sinal para o futuro do Cristianismo iraquiano. No Iraque, os Cristãos sentem-se traídos e abandonados: querem ir-se embora. Os combatentes curdos, que deveriam proteger os lugares cristãos contra o ISIS, disseram aos Cristãos que estavam em segurança. E, de repente, o ISIS arrasou as cidades e povoações dos Cristãos. Em muitos casos nem sequer puderam levar consigo uma muda de roupa. É uma sensação amarga não poder confiar em ninguém. Para muitos cristãos, isto recorda-lhes o massacre da era otomana, há 100 anos. Naquela altura foram exterminados centenas de milhares de cristãos.

 

Fundação AIS: Actualmente, segundo dados da Igreja, há mais de 120.000 cristãos deslocados. Tem a impressão de que recebem a ajuda de que necessitam?

 

Os Cristãos não receberam ajudas nem do Governo central iraquiano nem do Governo regional curdo. Por isso, vêem-se como cidadãos de segunda categoria. Também por isso estão zangados. No fundo, os Cristãos estão entregues a si mesmos. Claro que chega ajuda de fora; porém, têm de se esforçar para realmente a receberem. No Iraque temos autênticos heróis de amor ao próximo. Bispos, sacerdotes e religiosos, mas também leigos, comprometeram-se com o seu próximo, e continuam a fazê-lo.

 

Fundação AIS: Qual é actualmente o maior desafio humanitário?

 

Sem dúvida, o próximo Inverno. No Curdistão pode fazer muito frio e nevar. Nesta altura já está a começar a chover. Com o apoio da Fundação AIS estamos a mudar as pessoas das tendas de campanha para contentores-casa. Porém, na minha opinião, o maior desafio é a mentalidade. Estarão já decididos a abandonar o Iraque e o Médio Oriente para sempre? É aqui onde temos de actuar e dar esperança às pessoas.

 

Fundação AIS: Como?

 

Sobretudo, têm de acreditar no futuro do seu antigo e belo país. Para isso, a comunidade internacional tem de contribuir para a consolidação do Governo de Bagdade e para que inclua todos os grupos religiosos e étnicos do país. Só assim se pode vencer definitivamente o ISIS.

 

Fundação AIS: Como é que a Fundação AIS continuará a ajudar os Cristãos no Iraque?

 

Pusemos à disposição uns quatro milhões de euros para ajudar a população e dar-lhe uma nova esperança. Há que melhorar sobretudo a situação da habitação. Actualmente, muito frequentemente, cerca de 20 pessoas partilham um quarto em alojamentos de emergência. A longo prazo isto é inaceitável. Por isso, pagamos rendas de casas dignas em Erbil, e também em Dohuk e Zakho. Assim, voltarão a ter uns metros quadrados para cada um. Além disso, temos que melhorar a situação das crianças. As crianças não devem andar na rua, mas sim na escola. Estamos a ajudar a instalar oito escolas, cada uma com capacidade para 900. Isto também dá ânimo, pois, assim, as crianças têm um pouco de vida normal. Se vão à escola não passam o tempo todo a pensar no ISIS. Temos uma preocupação especial com crianças. Como se aproxima o Natal, vamos oferecer presentes a 15.000 crianças. Cada cabaz de presentes custará cerca de 25 dólares. Muitos voluntários ajudarão na distribuição. E em cada cabaz haverá um cartão a pedir às crianças que rezem
pelos benfeitores de todo o mundo. Além disso, ficarão a sentir que não estão sós.

 

O ISIS destruiu deliberadamente numerosos monumentos religiosos e culturais, assim como as povoações e casas de milhares de famílias cristãs.

A Planície de Nínive, a terra milenária dos Cristãos no Iraque, não tem vida desde que o ISIS a ocupou no Verão de 2014, o que provocou a fuga das centenas de milhares de cristãos

Obrigados a negar Cristo: viver sob o jugo do auto-proclamado Estado Islâmico

Dois anos a viver sob a ocupação do auto-proclamado Estado Islâmico

 

Por Jaco Klamer para a Fundação AIS

 

Nos finais de 2016, Ismail conseguiu escapar da cidade iraquiana de Mossul com a sua mãe, Jandark Behnam Mansour Nassi (55 anos), depois de ter sobrevivido durante mais de dois anos debaixo do terror do auto-proclamado Estado Islâmico. Actualmente, Ismail e Jandark vivem em Erbil, na região autónoma curda do Iraque. Contam-nos a sua história, olhando

 

“A minha mãe e eu vivíamos em Bartella, uma das povoações cristãs da Planície de Nínive”, disse Ismail. “Numa manhã de Agosto, ao acordar, descobrimos que o ‘Estado Islâmico’ tinha tomado a cidade. Tentámos sair da cidade, mas os jiadistas raptaram-nos: capturaram-nos e levaram-nos para Mossul.”

 

“Tinha muito medo – disse a mãe, Jandark, viúva. Eles tinham escrito os nossos nomes e nós nem sequer tínhamos ideia de onde estávamos, nem o que iria acontecer connosco. Estávamos completamente afastados do resto do mundo. Pouco depois permitiram que regressássemos a Bartella, mas num posto de controlo disseram que tínhamos de nos converter ao Islão. Quando negámos fazê-lo, bateram-nos. Levaram o meu filho para a prisão e naquela altura ele só tinha 14 anos.”

 

“Levaram-me para a prisão de Bartella – confirma Ismail. Um dia, um xiita foi morto mesmo à minha frente. Os terroristas disseram-me: ‘se não queres converter-te ao Islão, dar-te-emos um tiro também’. Foi então que me converti ao Islão e desde então ocultávamos que éramos cristãos.”

 

Ismail foi libertado da prisão e, juntamente com a mãe, foi levado de um lugar para outro: de Bartella para vários bairros de Mossul.

 

“Deram-nos um documento do ‘Estado Islâmico’ em que dizia que éramos muçulmanos – continua Ismail. Assim, podia sair à rua em Mossul, mas na rua ninguém sabia se iria sobreviver. Uma vez, agrediram-me porque tinha umas calças muito largas.”

 

“Uma vez, quando me dirigia para a mesquita com os jihadistas, de manhã cedo, encontrámos o caminho bloqueado. De repente, passaram ao nosso lado uns homens vestidos de cor de laranja, com armas apontadas a eles, levados por um grupo de crianças do ‘Estado Islâmico’. As crianças executaram-nos com prazer.”

 

“Noutra ocasião deparei-me com uma grande multidão na rua. Estavam à volta de uma mulher, atada de pés e mãos. Os terroristas do ‘Estado Islâmico’ traçaram um círculo à volta dela. Se conseguisse sair do círculo, deixá-la-iam viver, mas era impossível porque estava atada. Enquanto os seus familiares choravam e suplicavam que a perdoassem, os jihadistas apedrejaram-na até morrer.”

 

“O ‘Estado Islâmico’ levou-me para um campo de correcção, onde tive de deixar crescer o cabelo e a barba. Deram um vestido comprido preto à minha mãe, mas não lhe era permitido sair à rua. Os guerreiros do “Estado Islâmico” queriam que eu me casasse para poder ser um deles. Respondi que era muito novo, que só tinha 15 anos. Isso não os impressionou, pois havia rapazes de 13 anos casados. Os terroristas pediram-me que me unisse a eles. Estavam convencidos de que o seu Estado sobreviveria a tudo.”

 

“No EI obrigaram o meu filho a praticar o Islão, e eu fui torturada por não saber nada do Islão e do Corão”, disse a mãe, Jandark. “Sim, estou envergonhado por ter professado o Islão”, afirma Ismail.

 

“Os guerreiros do ‘Estado Islâmico’ obrigaram-me a rezar – disse Ismail. Deram-me um tapete de oração sobre o qual me devia dirigir a Alá. Os homens são obrigados a rezar na mesquita à sexta-feira. Quem se atreve a andar nas ruas durante o tempo de oração da sexta-feira pode ser agredido. Na mesquita diziam-nos que os Assírios são maus e que os Cristãos não têm a verdadeira fé. A minha mãe devia rezar em casa, mas não rezou a Alá.”

 

“Então, os guerreiros do ‘Estado Islâmico’ descobriram o meu fio com uma cruz, sinal de que sou cristão. Os jihadistas bateram-me e obrigaram-me a estudar o Corão durante um mês. Agrediam-me quando eu não sabia responder às perguntas da maneira que esperavam que o fizesse, e espetavam a minha mãe com umas agulhas compridas porque não tinha estudado o Corão.”

 

“Um dia ouvimos dizer que Qaraqosh, outra aldeia cristã da Planície de Nínive anteriormente ocupada pelo ISIS, tinha sido libertada e que as tropas de libertação tinham expulsado os jihadistas de Bartella. Pouco depois começaram os ataques aéreos a Mossul e muitas pessoas fugiram. O ‘Estado Islâmico’ também fugiu e, com a pressa, deixou várias armas. Porém, no seu caminho através de Mossul, levaram várias pessoas consigo, entre elas estávamos também a minha mãe e eu. Durante três dias estivemos sob controlo de um jiadista.”

 

“Os terroristas abandonaram-nos quando estavam muito ocupados com a batalha. Novamente ouvimos dizer que o exército estava a avançar. Apanhámos um táxi para a frente, para a liberdade, mas os jihadistas bloquearam o caminho. Mais tarde voltámos a tentar escapar. Foi assim que chegámos à frente, com franco-atiradores do ‘Estado Islâmico’ a fazer fogo sobre nós. Corremos a refugiar-nos numa casa. Depois de várias horas de esforço, a minha mãe e eu pudemos sair de casa, levando uma bandeira branca. Soldados do exército de libertação iraquiano deram-nos as boas-vindas. Estávamos livres!”

 

A destruição das povoações cristãs na Planície de Nínive por parte do ISIS

DADOS GERAIS DE NÍNIVE + Teleskuf + Baqofa + Batnaya + Telekef + Bahzani + Bashiqua + Bartela + Karamlesh + Baghdeda

O processo de reconstrução da Planície de Nínive

  • 13555

    Casas danificadas
  • 1234

    Totalmente destruídas
  • 3155

    Queimadas
  • 9166

    Parcialmente danificadas
  • 13168

  • Número de casas registadas para serem renovadas
  • 568

  • Número de casas que estão a ser renovadas actualmente
  • 4765

  • 35.15%

    Propriedades já restauradas
  • 19752

  • Número de famílias antes de 2014
  • 39914

  • Número de Cristãos que já regressaram
  • 19752

  • 44.63%

    Famílias que regressaram a Nínive

Telleskuf

Em processo de reparação, e que regressaram

1053 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

5265 Created with Sketch.

Cristãos que já regressaram

1123

danificadas

  • 69

    Casas totalmente destruídas

  • 95

    Casas queimadas

  • 1123

    Casas parcialmente danificadas

  • 0

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 1268

    Número de casas a ser recuperadas

Batnaya

Em processo de reparação, e que regressaram

2 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

6 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

967

danificadas

  • 520

    Casas totalmente destruídas

  • 105

    Casas queimadas

  • 342

    Casas parcialmente danificadas

  • 17

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 967

    Número de casas a ser recuperadas

Karamlesh

Em processo de reparação, e que regressaram

320 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

1040 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

754

danificadas

  • 89

    Casas totalmente destruídas

  • 241

    Casas queimadas

  • 424

    Casas parcialmente danificadas

  • 50

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 454

    Número de casas a ser recuperadas

Telekef

Em processo de reparação, e que regressaram

1053 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

5265 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

1287

danificadas

  • 69

    Casas totalmente destruídas

  • 95

    Casas queimadas

  • 1123

    Casas parcialmente danificadas

  • 0

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 1268

    Número de casas a ser recuperadas

Mossul

Em processo de reparação, e que regressaram

0 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

0 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

0

danificadas

  • 0

    Casas totalmente destruídas

  • 0

    Casas queimadas

  • 0

    Casas parcialmente danificadas

  • 0

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 0

    Número de casas a ser recuperadas

Alqosh

Em processo de reparação, e que regressaram

0 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

0 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

0

danificadas

  • 0

    Casas totalmente destruídas

  • 0

    Casas queimadas

  • 0

    Casas parcialmente danificadas

  • 0

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 0

    Número de casas a ser recuperadas

Qaraqosh/Baghdeda

Em processo de reparação, e que regressaram

5700 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

25650 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

6936

danificadas

  • 116

    Casas totalmente destruídas

  • 2046

    Casas queimadas

  • 4774

    Casas parcialmente danificadas

  • 122

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 6936

    Número de casas a ser recuperadas

Bartella

Em processo de reparação, e que regressaram

3500 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

5550 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

1813

danificadas

  • 94

    Casas totalmente destruídas

  • 347

    Casas queimadas

  • 1372

    Casas parcialmente danificadas

  • 339

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 1747

    Número de casas a ser recuperadas

Bashiqua

Em processo de reparação, e que regressaram

307 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

13780 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

580

danificadas

  • 50

    Casas totalmente destruídas

  • 195

    Casas queimadas

  • 335

    Casas parcialmente danificadas

  • 50

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 578

    Número de casas a ser recuperadas

Bahzani

Em processo de reparação, e que regressaram

156 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

700 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

310

danificadas

  • 60

    Casas totalmente destruídas

  • 70

    Casas queimadas

  • 180

    Casas parcialmente danificadas

  • 0

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 310

    Número de casas a ser recuperadas

Baqofa

Em processo de reparação, e que regressaram

42 Created with Sketch.

Famílias que regressaram

252 Created with Sketch.

Cristãos que regressaram

108

danificadas

  • 5

    Casas totalmente destruídas

  • 0

    Casas queimadas

  • 103

    Casas parcialmente danificadas

  • 0

    Número de casas que estão actualmente a ser recuperadas

  • 108

    Número de casas a ser recuperadas

Os cristãos perseguidos e deslocados

Proteja os Cristãos do Iraque

As famílias cristãs deslocadas no norte do Iraque dependem da nossa ajuda para sobreviver, enquanto esperam para regressar às suas casas.

Milhares de cristãos vivem como refugiados no seu próprio país.
Dependem da Igreja e da caridade de outros católicos para sobreviver.

Qual é a situação actual dos cristãos deslocados em Erbil?

Qual é a situação actual dos cristãos deslocados em Erbil?

 

Ainda há 12.000 famílias cristãs (aproximadamente 95.000 pessoas) que fugiram da guerra em Mossul e na Planície de Nínive, e que vivem actualmente como deslocados internos (IDPs em inglês) em Erbil e nas aldeias vizinhas.

 

“Os transtornos do stress pós-traumático são muito evidentes nas pessoas que viveram a violência na própria pele. A depressão e a ansiedade alcançam níveis extremamente elevados entre os adultos”, adverte Mons. Warda, Arcebispo de Erbil. “Nos próximos meses contamos com um aumento das necessidades económicas e humanitárias”.

 

Em geral, as famílias deslocadas não têm trabalho nem rendimentos regulares suficientes.

 

Muitas famílias ainda dependem da Igreja para suprir as suas necessidades básicas (alimentação, alojamento, roupa, medicamentos, etc.).

 

Cerca de 95.000 cristãos deslocados na região de Erbil precisam de ajuda alimentar

Mais de metade são idosos, mulheres e crianças.

Dado que só recebem ajuda das organizações da Igreja, os cristãos deslocados continuam a sentir-se abandonados pelos governos (tanto o iraquiano como os estrangeiros) e pelas principais organizações humanitárias internacionais.

Desde Março de 2016, a Fundação AIS tem sido a única organização internacional que se ocupa regularmente dos cristãos deslocados no norte do Iraque.

Desde o início do conflito em 2014, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) tem proporcionado mensalmente cabazes de alimentos e alojamento às famílias cristãs deslocadas no norte do Iraque. Também contruiu escolas para as crianças deslocadas.

“Obrigado pela comida”

Os refugiados precisam de si.
Com a sua ajuda podemos garantir o seu alojamento e enviar cabazes de alimentos mensais a 12.000 famílias.
Cada cabaz custa 30 €.

Um dia na vida de uma criança deslocada no Iraque.

Esta é a história de Maryam

O regresso às raízes

Ajudar os Cristãos a regressar aos seus lares

www.nrciraq.org

Sem ajuda externa é provável que o Cristianismo desapareça no Iraque.

Se perdermos agora a oportunidade de ajudar os Cristãos iraquianos, estas famílias provavelmente decidirão abandonar o Iraque para sempre. Isto seria uma tragédia enorme.

Desde o início do Cristianismo até 2014, o Cristianismo esteve presente em Nínive praticamente de um modo ininterrupto.

O genocídio cristão

Esta é uma ocasião histórica e irrepetível para o futuro do Cristianismo no Iraque

Os cristãos enfrentam muitas dificuldades no seu regresso

A presença dos Cristãos no Iraque tem uma grande importância histórica, política e cultural. Para os ajudar a regressar a casa, a Fundação AIS promoveu a formação da Comissão para a Reconstrução de Nínive.

O regresso às raízes: será que os Cristãos podem regressar a Nínive?

O regresso às raízes: será que os Cristãos podem regressar a Nínive?

 

A Fundação AIS encomendou um estudo para analisar o nível de destruição de quase 13.000 casas, bem como os danos provocados às escolas, centros de saúde e edifícios religiosos.

 

De acordo com um estudo realizado pela Fundação AIS, 41% dos cristãos deslocados em Erbil desejam regressar às suas aldeias e 46% estão a considerar fazê-lo.

 

Fazem falta 250 milhões de dólares para reconstruir quase 13.000 casas na Planície de Nínive.

 

A Fundação AIS faz um apelo à comunidade internacional para desenvolver um “Plano Marshall” no Iraque, para que milhares de deslocados possam regressar aos seus lares.

 

A 27 de Março de 2017 foi criada a Comissão para a Reconstrução de Nínive (NCR em inglês), que reúne as três principais Igrejas cristãs da região (Siro-Ortodoxa, Siro-Católica e Caldeia).

 

O seu objectivo é reconstruir as casas dos cristãos deslocados que fugiram das suas aldeias na Planície de Nínive.

 

A Fundação AIS já começou a reconstrução das primeiras 105 casas pertencentes a famílias cristãs deslocadas, em três aldeias da planície de Nínive.

“Eu nasci nesta terra e vivi aqui toda a minha vida. Não quero abandoná-la nunca. A minha fé em Cristo dá-me força para viver nesta terra.”

Testemunho de um agricultor de Qaraqosh

“Em Cristo temos uma rocha firme, que nos dá esperança. Temos de manter-nos firmes, porque esta é a nossa terra e a nossa herança. Estou muito contente que uma organização como a Fundação da AIS nos apoie.”

D. Yohanna Petros Mouche, Arcebispo siro-católico de Mossul

“O nosso Deus protegeu-nos do ISIS… Gostaria de regressar porque é o nosso lugar, as nossas casas, a nossa igreja, o nosso lar.”

Testemunho da jovem Rahma Jacob de Erbil

AJUDE-NOS A SALVAR O CRISTIANISMO NO IRAQUE!

Com a sua ajuda, o sonho de milhares de cristãos iraquianos, de regressar a casa, pode realizar-se.

1 1
Refugiados cristãos
Llámanos al 91 725 92 12

Vítimas de genocídio, obrigados a abandonar os seus lares para fugir ao terror do ISIS, cerca de 95.000 cristãos vivem deslocados no Iraque.

Ajudemos estes cristãos deslocados a regressar aos seus lares e a reconstruir as suas casas, igrejas e povoações.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

A Fundação AIS agradece a visita a este site.

 

A sua privacidade é importante para nós e gostaríamos que se sentisse confortável ao visitar este site. A protecção da sua privacidade no processamento dos seus dados pessoais é para nós um aspecto essencial.

 

Os dados pessoais recolhidos durante as suas visitas são processados em conformidade com a legislação aplicável em Portugal. No entanto, este site poderá conter ligações a outros sites que não estão protegidos por esta reserva de confidencialidade.

CONDIÇÕES DE USO

A Fundação AIS utiliza os seus dados pessoais com a exclusiva finalidade de gestão do próprio site, satisfação e administração dos visitantes, avaliação de produtos e marketing, dentro dos limites estritamente necessários em cada caso específico. Tais dados apenas serão revelados a quaisquer autoridades nos casos em que tal for exigível por força da lei aplicável. Os nossos funcionários estão obrigados a respeitar a confidencialidade.

Liberdade de escolha

Gostaríamos de utilizar os seus dados pessoais para o informar sobre os nossos produtos e serviços, bem como para solicitar a sua opinião. Naturalmente, a sua participação é totalmente voluntária. Caso não o autorize deverá comunicar-nos de modo a que possamos proibir o uso dos seus dados em conformidade.

Acesso à Informação

Caso solicite por escrito, a Fundação AIS prestará informação sobre os seus dados pessoais por nós armazenados nos termos das disposições legais aplicáveis. Se tais dados estiverem incorrectos, corrigiremos ou eliminaremos as informações a seu pedido.

Segurança

A Fundação AIS adopta medidas técnicas de segurança e organização em ordem a proteger os dados sob o nosso controlo contra manipulação acidental ou intencional, perda, destruição ou contra o acesso por pessoas não autorizadas. Os nossos procedimentos de segurança são continuamente melhorados à medida que as novas tecnologias vão estando disponíveis.

Contactos

Para qualquer informação sobre os seus dados poderá contactar a Fundação através do telefone (351) 217544000 ou e-mail apoio@fundacao-ais.pt